Domingo, mais um dia, término de final de semana! Sem nada pra fazer até encontrar com minha amiga Chênia no Msn que de imediato convidou-me para comer uns pastéis na Cabana da Cely, na Barra. Bom, meus amigos sempre falaram bem deste estabelecimento, lugar ideal para reunir-se com os amigos, bater papos, rir dos acontecimentos que sucederam no ambiente de trabalho, da faculdade... enfim, resolvi aceitar o convite e fui vê-la.
Chegando lá, estava minha amiga Chênia e suas amigas, fomos apresentados, e pedimos ao garçom mais uma cerveja, tive que pedir de volta o cardápio a mesa ao lado, pois essa mesma mesa havia pedido o cardápio e não devolveu, e eu na minha cara de pau solicitei para ver o que tinha de atrativo na Cabana da Cely, pois quando falo em Cabana da Cely, só lembro do pessoal do trabalho marcando comigo pra comer carangueijo (que afinal de conta sou alérgico aos frutos, sementes, e saladas do mar) e sempre recusava, mesmo pra tomar cerveja. E o cardápio não tinha nada de especial, apenas comum aos demais cardápios e botecos que eu frequento.
Até aí, estava tudo fluindo perfeitamente, conversas com os amigos, cervejas, roskas, pastéis, mais cervejas, risadas, curiosidades pra saber quem estava ganhando (bahia e vitória) numa partida de futebol e eu o único torcedor do Bahia, mas feliz por ser torcedor que têm duas estrelas de ouros no peito, e de repente todos os olhares voltam pra a pergunta do garçom: "senhores, desejam mais algo da cozinha"? e eu com minha cara de desentendido respondi: "como assim 'Bial"? e ele com o sorriso de felicidade respondeu: "a cozinha vai fechar dentro de dez minutos, por isso, os senhores querem alguma coisa da cozinha"? Olhamos um para a cara de espanto dos outros e respondemos: "Não"!
Detalhe, eu havia chegado as 17hs neste estabelecimento e quando foi pontualmente as 17:20hs o garçom fez essa humilde pergunta. Olhei ao redor do ambiente, todas as mesas cheias e pelo menos o que eu aprendi sobre "cliente tem preferência" era que os botecos encerravam a cozinha cedo quando não tinha mais movimento. Fazer o quê, se Salvador a gente paga caro para um péssimo nível de atendimento. Mas enfim, conversas e assuntos eram que não faltavam na mesa do bar, até que mais uma vez surge o garçom (suspense total na mesa e eu pagaria R$ 1,00 pra saber dos pensamentos alheios)...
"Senhores, informo que já encerramos por hoje (as 17:55hs), desejam mais alguma coisa"? e eu espantado com aquela situação disse sem querer: "Já"??????? "Então traga a 'saideira' e a conta também"! e o garçom com uma felicidade estupenda respondeu: "não tem como senhor, pois fechamos o freezer, e aqui está a conta da mesa"! Ainda não acreditando com isso, pedi que trouxesse a máquina que eu iria pagar em com cartão de débito. O garçom foi até o interior do estabelecimento, trouxe uma bandeja contendo a máquina móvel da operadora de crédito e débito do cartão e uma cerveja geladíssima, aí pensei, "olha, ele trouxe a saideira" mas como alegria de bêbado dura pouco, a cerveja foi para a mesa onde estava um casal que aparentemente parecia ser turistas europeus e depois de servir esse casal lá vem o garçom com a máquina (e eu puto de raiva porque ele havia dito que não serviria mais nada - fui enganado), pagamos a conta (inclusive os 10% de serviços) e fomos embora.
Conclusão: A Cabana da Cely - tem um ótimo atendimento quando a qualidade se refere em agilidade e atenção aos clientes, porém seu pecado mortal foi encerrar o funcionamento do estabelecimento quando tinha clientes para consumir os seus produtos, outro erro foi seus próprios funcionários darem um atendimento preferencial a certos tipos de clientes ao invés de atender as necessidades dos clientes como um todo.
Que nota você daria ao atendimento da Cabana da Cely?
Nota: 5.50 :(
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Atenciosamente,
Kadosh,
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